sábado, 10 de novembro de 2007

Do Diniz para mim

danço
sem ritmo
as palavras
vivas

encontro
entre a lucidez
e o sonho
a brecha para
a vida

teu olhar
e tuas mãos
são refúgios
de luz
onde me aconchego

sem ritmo
nas palavras
eternas
que pulsam
da tua voz
e de todos os teus silêncios

Um comentário:

Anônimo disse...

Venho aqui beber
a luz
que brota da tua
boca
louca

Cada palavra tua
é
um livro
que revoga
silêncios

Teus gritos
são
estrelas
que apagam
meu medo

e me fazem voar
no segundo perfeito
da tua
boca
louca