sábado, 17 de maio de 2008

Poema de Diniz Neto

MANHÃ COMUM

Meus pedaços se espalham
e buscam
na manhã comum de outono.

O sol foge,
o frio chega,
a saudade dói,
o amor dorme.

Viver é ser
o tudo e o nada
no segundo mortal da eternidade.

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