terça-feira, 26 de janeiro de 2010

SEQUELAS__Gilia GerlinG

Abraços negados abrem sulcos.
Sulcos cravados abrem crateras no olhar.
E o olhar,
machucado do abraço negado,
não sabe se chora,
se grita
ou morre,
no sulco da alma.

     Gilia, em 11-12- 2007- 02:23
                                                                          

4 comentários:

Ana Cristina Penov disse...

Cara Gilia

Amei o poema! Bem do jeito que eu gosto.Abraços

Silenciosamente ouvindo... disse...

Gilia, uma passagem por aqui,
sempre com muito interesse, e
hoje deixo-lhe um beijinho/Irene~
e espero que esteja bem.

Marise Ribeiro disse...

Gilia, querida, cheguei para matar a saudade do tanto que me diz a sua alma e me deparo com Sequela. Você sabe como este poema me toca! Lembra que eu o coloquei em um convite de atualização do Cenário de Sentimentos?
Torno a lhe dizer: Este poema deveria ter sido escrito por mim, mas garanto que eu não alcançaria a profundidade que você deu a ele.
Beijos saudosos,
Marise

Isaac Starosta disse...

"Seqüelas" em Gilia é um tema exremamente lúcido, meditado e inspirador para quem queira meditar.
Para mim o olhar não sabe muito bem o que os braços querem mas ele pode procurar o encontro com outro olhar.
Parabens pelo belo poema

isaac starosta