ANSIEDADE
Suzette Rizzo
Certa ansiedade amarrota meus dias,
amortiza a poesia
e não quero mais
escrever trancos da vida,
insensatez de outro ser,
nenhuma nocividade ativa.
Contudo, não posso exterminar de vez
o pensamento que já não brota
como a nascente de um rio,
embora a alma não queira
turbulências imprevistas,
nem pavios acesos com carência afetiva.
Certa ansiedade
turva um pouco a vista
e dá nó de marinheiro,
unindo restos de inspiração
à paixão semi-afogada
nos mares da vida.
Eu quero mesmo um final definitivo
nesse delito repetido
e nunca mais a ousada perturbação
apontando a esquina,
expondo a fraude no sorriso.
3 comentários:
Que alegriaaaaaaaaa!!!!Estou muito muito feliz, minha amiga querida, por estar mais uma vez no seu lindo e excelente blog.Agradeço de coração esse presente, lindinha.
Montão de beijinhos
Que alegriaaaaaaaaa!!!!Estou muito muito feliz, minha amiga querida, por estar mais uma vez no seu lindo e excelente blog.Agradeço de coração esse presente, lindinha.
Montão de beijinhos
Gília,
Você tem visto como a Suzette é talentosa. E sabe, como eu, o quanto seus poemas devem ser divulgados. Sofrer todos sofrem,
mas transformar isso em obra de arte é um dom divino. O poema que você escolheu é particularmente lindo (e útil no combate à estagnação). Parabéns a você e a ela.
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